Esta Área Protegida engloba a quase totalidade do troço internacional do vale do rio Tejo e as secções finais de três dos seus afluentes: o rio Erges, por onde passa a fronteira entre Portugal e Espanha; a ribeira do Aravil, separador entre os municípios de Castelo Branco e Idanha-a-Nova; e o rio Ponsul, que delimita parcialmente o concelho de Vila Velha de Ródão. Caracterizado por um clima de cariz mediterrânico caracterizado pelo pico do calor e a maior secura coincidirem no tempo, destaca-se na flora a azinheira, o sobreiro e o carrasco o medronheiro e várias urzes, a esteva e o zambujeiro, a aroeira e a cornalheira, o alecrim e o rosmaninho. Evidencia-se, igualmente, a presença de uma planta endémica da Península Ibérica com estatuto de rara – a Andryala ragusina.

O Parque Natural do Tejo Internacional alberga um conjunto muito variado de fauna, incluindo mais de duzentas espécies de vertebrados. De entre estas últimas, 11 são consideradas “em perigo”, 13 “vulneráveis” e outras tantas “raras”.

Entre os mamíferos, conta-se a presença da lontra, do gato-bravo e do toirão. A avifauna é numerosa com destaque para a ocorrência de espécies com estatuto de “em perigo”, como a cegonha-preta, o abutre-preto e a águia-real. O grifo também merece destaque, podendo observar-se ao longo dos rios Tejo e Erges, sobretudo em Segura e Salvaterra do Extremo. Já o Abutre do Egipto parece estar em declínio. Situação que é comum também à população de Águia de Bonelli
Ainda com o estatuto de “raro” observa-se a presença de alguns peixes como a boga-de-boca-arqueada

(Fonte: ICNF)